Este blog é um espaço democrático onde serão tratadodos assuntos pertinentes a administração e demais temas vinculados à área. Além disso, são tratados assuntos diverso tais como música, arte, cultura, notícias, etc. Deixem seus comentários para enriquecer os conteúdos.
Total de visualizações de página
contador
sábado, dezembro 31, 2011
A HISTÓRIA DA BALA CHITA - POR MARCELO DUARTE
Meus caraos leitores
Uma das melhores lembranças que tenho de minha infância são as balas chita, na entrada do cinema lá na minha cidade Cachoeira do Sul. Pois bem acredite, mudei-me em virtude de meu trabalho para a zona sul do estado(RS), e acredite, aqui nem minha esposa, conhecia a bala chita!!! Só acreditaram em mim quando ela,minha esposa, foi a trabalho até minha cidade natal e me trouxe um pacote de 1 kg de bala chita… hehehe muito bom!!!Um grande amigo meu de infância, publicitário renomado, postou no seu facebook alguma coisa sobre a bala chita então, encontrei através de um outro blogueiro essa história que estou publicando, fascinante para quem conviveu um bom tempo e ainda convive com essa bala... Aí vai..
A história das Balas Chita
Pouco mais de um mês atrás, comentei aqui no Blog do Curioso as minhas lembranças da Bala Chita. O post acabou me rendendo um presente de uma leitora: o Drops Chita (sabor original de abacaxi). Ele é durinho, não é mastigável como a Chita que conhecemos.
Mas não vá se entusiasmando: esse novo tipo de Bala Chita já saiu de linha. Por causa das vendas baixas, a fabricante Cory resolveu tirá-lo de linha. Logo agora que eu descobri a novidade? A boa notícia é que dá para comprar a bala tradicional pelo site da marca. O problema é que só dá para comprar em pacotes de 600 gramas.
Um pouco da história da Chita. O produto foi criado em 1945 pelo espanhol João Rucian Ruiz, que projetou as máquinas para fazer as primeiras balas mastigáveis do Brasil. O nome da bala veio da paixão que ele tinha pelos filmes de Tarzan. O primeiro sabor foi o de abacaxi. Depois vieram outros. Este anúncio, da época em que foi lançado o sabor uva, estampou o slogan “A macaca tá certa!” – uma alusão a um bordão do humorístico “Planeta dos Macacos”.
No começo dos anos 2000, a fabricante Santabina Alimentos, de Ribeirão Preto (SP), começou a ter um sucesso tão grande nas exportações que não dava conta do mercado nacional. A bala começou a ser vendida para África do Sul, Estados Unidos, Canadá, Líbano, Senegal e Japão. A produção diária chegava a 15 toneladas diárias, mas quase não sobrava nada para o mercado interno.
Em 2006, o doce passou a ser produzido pela Cory Alimentos, empresa que tem fábricas em Ribeirão Preto (SP) e Arceburgo (MG), e também fabrica as balas Icekiss, aquelas que vêm com mensagens de paquera dentro da embalagem.
sexta-feira, dezembro 30, 2011
TORRES, VALE A PENA CURTIR...
UM NOVO OLHAR SOBRE TORRES- FOTOS LUIS REIS.wmv
Meus caros leitores vale a pena curtir as fotos da mais bela praia gaúcha sob o olhar deste grande fotógrafo..!!!
Meus caros leitores vale a pena curtir as fotos da mais bela praia gaúcha sob o olhar deste grande fotógrafo..!!!
GASTRONOMIA
Pizzaria Tamaju
Prezados leitores e amigos
Depois de tantas propagandas de amigos, eu e minha família fomos na pizzaria Tamaju e, após comermos uma pizza de filé com fritas e uma diplomata- leia-se nada mais nada menos que filé(de verdade..!!) com 1molho madeira, muito queijo e um toque sublime de manjericão. Muito boa..!!!Para quem mora ou que venha visitar Pelotas, Vale a pena esperimentar..!!
http://www.tamaju.com.br/pizzaria.php
quinta-feira, dezembro 29, 2011
CURIOSIDADES II - COMO FUNCIONA..?
Abastecimento de avião no ar
É como encher o tanque do carro. Só que a 30 mil metros de altura. E qualquer falha pode criar uma bola de fogo. Por isso o abastecimento no ar é para casos extremos, como guerras - quando não há solo amigo por perto, por exemplo. Aqui mostramos o exemplo do C-5M Super Galaxy, usado pela Força Aérea americana.
por Larissa Santana, Gabriel Gianordoli, Raphael Soeiro e Luciano Veronezi
1. Aproximação
Um avião carregado de combustível, o avião-tanque, fica na frente do que vai ser abastecido. A aeronave com tanque vazio reduz a velocidade de cerca de 820 km/h em cruzeiro para 500 km/h. Abaixo disso seria perigoso: em geral aviões só voam se estiverem a mais de 240 km/h.
2. Turbulência
O avião a ser abastecido recebe o ar que já passou pelas asas do avião-tanque. Isso gera turbulência. Hora de o piloto acionar um dispositivo chamado Pitch Trim, algo como uma asinha que ajusta o ângulo do avião suavemente e alivia a instabilidade.
3. Mangueira de combustível
Fica acoplada à fuselagem do avião-tanque. Para guiá-la até a válvula do avião a ser abastecido, um operador usa um manche (como os joysticks de simuladores de voo). Não há ajuda eletrônica, e o encaixe depende da atenção do operador. A mangueira tem 4,5 metros de comprimento e uma extensão de 2,5 metros.
4. Balanceamento
Enquanto é injetado, o combustível é distribuído por vários compartimentos - do contrário, um lado da aeronave pode ficar pesado demais. Cabe a um engenheiro de voo acompanhar o abastecimento e direcionar o combustível, usando botões em seu painel de controle.
5. Retirada da mangueira
Finalizado o abastecimento, fecha-se uma íris na ponta do injetor, (como o diafragma de uma câmera fotográfica), o que impede vazamentos na retirada da mangueira. Como as turbinas geram calor, qualquer gota vazada provocaria um incêndio.
São bombeadas por minuto até duas toneladas de combustível
Com tanque cheio e carga pela metade, um avião como o C-5M pode percorrer 10 mil km
É o suficiente para ir de São Paulo à Turquia sem escalas
A operação dura de 30 a 40 minutos
Um avião carregado de combustível, o avião-tanque, fica na frente do que vai ser abastecido. A aeronave com tanque vazio reduz a velocidade de cerca de 820 km/h em cruzeiro para 500 km/h. Abaixo disso seria perigoso: em geral aviões só voam se estiverem a mais de 240 km/h.
2. Turbulência
O avião a ser abastecido recebe o ar que já passou pelas asas do avião-tanque. Isso gera turbulência. Hora de o piloto acionar um dispositivo chamado Pitch Trim, algo como uma asinha que ajusta o ângulo do avião suavemente e alivia a instabilidade.
3. Mangueira de combustível
Fica acoplada à fuselagem do avião-tanque. Para guiá-la até a válvula do avião a ser abastecido, um operador usa um manche (como os joysticks de simuladores de voo). Não há ajuda eletrônica, e o encaixe depende da atenção do operador. A mangueira tem 4,5 metros de comprimento e uma extensão de 2,5 metros.
4. Balanceamento
Enquanto é injetado, o combustível é distribuído por vários compartimentos - do contrário, um lado da aeronave pode ficar pesado demais. Cabe a um engenheiro de voo acompanhar o abastecimento e direcionar o combustível, usando botões em seu painel de controle.
5. Retirada da mangueira
Finalizado o abastecimento, fecha-se uma íris na ponta do injetor, (como o diafragma de uma câmera fotográfica), o que impede vazamentos na retirada da mangueira. Como as turbinas geram calor, qualquer gota vazada provocaria um incêndio.
São bombeadas por minuto até duas toneladas de combustível
Com tanque cheio e carga pela metade, um avião como o C-5M pode percorrer 10 mil km
É o suficiente para ir de São Paulo à Turquia sem escalas
A operação dura de 30 a 40 minutos
quarta-feira, dezembro 28, 2011
CURIOSIDADES
Segurar o xixi ajuda a tomar decisões
Psiquiatras da Universidade de Twente, na Holanda, demonstraram que ter bom controle da bexiga ajuda a evitar atitudes impulsivas. Numa experiência, pessoas que tomaram 5 copos de água fizeram escolhas menos imediatistas e mais vantajosas. Isso supostamente acontece porque segurar a vontade de urinar estimula o autocontrole.
GESTÃO DE PESSOAS
Mundo: 80% dos profissionais apresentam algum sintoma de depressão
A OMS considera como sintomas de depressão irritação, problemas para dormir, preocupação, perda de interesse e tristeza
Um levantamento realizado pela consultoria Rogen Si revelou que quase 80% dos profissionais apresentam sintomas de depressão. O estudo analisou países da África, Ásia-Pacífico, Europa, Oriente Médio, América do Norte, América do Sul e Reino Unido.
De acordo com o estudo, 23,2% apresentam cinco ou mais sintomas. Já 10,5%, quatro sintomas; 14,8%, três sintomas; 17,9%, dois sintomas; e 13,2%, um sintoma. Apenas 20,44% dos profissionais disseram que nunca apresentaram nenhum sintoma de depressão.
A Organização Mundial da Saúde considera como sintomas de depressão irritação, problemas para dormir, preocupação, perda de interesse, tristeza, dores de cabeça e cansaço constantes, dor muscular, falta de apetite, remorso, náuseas, se sentir desvalorizado, entre outros.
Muita cobrança
A coordenadora de Consultoria da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Veridiana Germano, explica que casos de depressão são comuns em empresas em que os profissionais estão sobre pressão para alcançar metas e objetivos.
“A pessoa tem muitas tarefas ao mesmo tempo. O acúmulo de tarefas e serviços gera estresse”, acrescenta.
Por isso, para a especialista, o líder tem papel fundamental neste processo, já que ele deve avaliar se o funcionário não está sobrecarregado e se consegue desempenhar suas tarefas sem que o estresse afete a sua vida.
O que fazer
No caso de ter alguém com depressão na equipe, Veridiana aconselha que o gestor acompanhe atentamente o profissional e tenha paciência, pois como se trata de um problema de saúde, o profissional terá seu desempenho afetado devido ao desânimo, tristeza, entre outros sintomas.
Já nos casos de depressão mais graves, a coordenadora alerta que, muitas vezes, é necessário que o profissional se afaste do trabalho. “É importante ter confiança neste profissional. A pessoa não é assim, ela está passando por uma fase ruim”, diz.
O líder também deve aconselhar e incentivar que a pessoa deprimida procure tratamento médico. Se for necessário, o colaborador deve passar até mesmo pelo médico do trabalho, que poderá auxiliar melhor quem está com depressão.
Em relação aos colegas, Veridiana aconselha que procurem apoiar e se mostrem disponível para ouvir quem está com depressão. Além disso, as pessoas devem tentar envolver ao máximo o outro nas atividades e até mesmo convidar para eventos externos da empresa.
ADMINISTRAÇÃO
Quer mudar o horário de trabalho? Saiba o que falar com seu gestor
Especialista dá dicas de como abordar o gestor de uma equipe para conseguir alterações no horário de trabalho
Conseguir uma alteração na carga horária de trabalho nem sempre pode ser tão fácil quanto se imagina, especialmente se as responsabilidades de um contratado exigirem uma dedicação especial em determinado momento do dia. Nestas ocasiões, dobrar o chefe sobre a importância de uma alteração em sua jornada pode ser mais complicado ainda. Mas será que existe uma maneira mais simples de resolver esta situação?
De acordo com a consultora da Muttare, Roberta Yono Ebina, sim, desde que o profissional tenha bom senso e clareza para expor a questão para seu gestor. “O colaborador precisa ser transparente e abordar seu supervisor, preferencialmente, logo no primeiro horário da manhã”, orienta.
Segundo ela, é justamente neste período que as atividades encontram-se mais tranquilas no escritório, o que certamente favorecerá tal solicitação. “Não espere que ele abra o e-mail corporativo ou comece a resolver outros problemas. Seja direto e sugira uma solução para a questão, mas lembre-se de apenas sugerir e não impor. A decisão final será sempre do executivo”, explica Roberta.
Decisão em equipe
Apesar de algumas empresas dependerem exclusivamente da decisão do empregador, outras costumam consultar a opinião da própria equipe para avaliar o impacto de uma alteração no horário de trabalho de um membro do time.
Apesar de algumas empresas dependerem exclusivamente da decisão do empregador, outras costumam consultar a opinião da própria equipe para avaliar o impacto de uma alteração no horário de trabalho de um membro do time.
“Se a alteração for prejudicar a produção ela certamente será negada. Contudo, se a equipe, em conjunto, concluir que tem condições de cobrir o horário que tal colaborador estará fora da empresa, a mudança poderá ser feita”, esclarece.
E se ele falar não?
Se a resposta for negativa não há muito o que se fazer, afinal, ou o colaborador desafia o chefe e corre o risco de perder seu emprego ou aceita a decisão e mantém seu horário como está.
Se a resposta for negativa não há muito o que se fazer, afinal, ou o colaborador desafia o chefe e corre o risco de perder seu emprego ou aceita a decisão e mantém seu horário como está.
Segundo a sócia do escritório Benhame Sociedade de Advogados, Maria Lúcia Benhame, em uma situação como esta, quem manda é a empresa.
“Ela é quem define o horário do empregado, conforme explica o contrato pré-estabelecido no início do trabalho. Entretanto, vale lembrar que o empregador só não pode, com isso, prejudicar o trabalhador ou fazer uma alteração contratual discriminatória”, diz.
De acordo com ela, costuma ser considerado discriminatório mudar o turno de uma pessoa sem necessidade real, apenas com o intuito de forçar o funcionário a pedir demissão.
Cuidado especial
Além disso, é preciso ter cuidado com algumas carreiras em especial, como a de aviador internacional, por exemplo. “Em profissões como esta o empregador precisa respeitar o período de descanso e folga, pois qualquer alteração pode comprometer o desempenho do profissional e comprometer outras vidas”, conclui Roberta.
Além disso, é preciso ter cuidado com algumas carreiras em especial, como a de aviador internacional, por exemplo. “Em profissões como esta o empregador precisa respeitar o período de descanso e folga, pois qualquer alteração pode comprometer o desempenho do profissional e comprometer outras vidas”, conclui Roberta.
quinta-feira, dezembro 22, 2011
Ter brancos constantemente
Com tanta coisa para lembrar, fica difícil não se esquecer do que você ia fazer 5 minutos atrás. Saiba como a sua memória funciona e o que fazer para não perdê-la
Computadores do tamanho de um fio de cabelo. Cérebros eletrônicos programados para entender as emoções do usuário. Bem-vindo ao mundo de Jean Paul Jacob. Ele é gerente do Centro IBM de Pesquisas, um dos laboratórios de tecnologia mais avançados do mundo, localizado em Almadén, na Califórnia, Estados Unidos. Doutor em Matemática e Engenharia, Jacob recebe todo dia mais de setenta e-mails. Atende cerca de trinta telefonemas. Conversa com dezenas de pessoas. É comum também dar palestras em todo o mundo, ocasião em que entra em contato com centenas de colegas e alunos. Na Internet, lê jornais e revistas eletrônicos. Para receber e processar tantas informações, é justo imaginar que ele tenha uma memória tão precisa quanto a dos supercomputadores que projeta, certo? Nem tanto. “Eu costumo esquecer tudo”, diz Jacob.
Maria Fátima de Módena, 45 anos, dirige uma empresa que monta feiras e exposições pelo Brasil. Logo depois de acordar, começa a ler os jornais. “Uso muito as notícias no meu trabalho”, diz. Em seguida, senta-se à frente do computador e abre as dezenas de e-mails que a esperam no início do dia. No serviço, o celular toca o tempo todo. “A pia do estande está vazando.” “Deu curto no sistema elétrico.” “O equipamento ainda não chegou.” E Fátima sai correndo de um lado para outro, acionando colaboradores, tomando providências. Há três anos, a executiva começou a esquecer coisas. “Minha memória estava péssima. Tinha brancos constantemente. Não conseguia guardar nenhum telefone. Até o da minha própria casa às vezes eu esquecia.”
Estresse? Não só. A avalanche de informações, uma das características mais marcantes do mundo contemporâneo, aqui ou em qualquer outro país, atinge em cheio a nossa habilidade de recordar. As folhas de fax, os programas de televisão, as notícias do jornal e até as matérias das revistas (opa!) representam uma quantidade de dados que parece ser maior do que aquilo que podemos guardar. Os psicólogos até já inventaram um nome para isso: síndrome da fadiga da informação. “Quando estamos abarrotados de dados, fica difícil se concentrar naquilo que realmente precisamos lembrar mais tarde”, diz a psicóloga Cynthia Green, coordenadora do programa de aprimoramento da memória da Escola de Medicina de Mount Sinai, em Nova York. “É muito mais um problema de assimilação do que de esquecimento.”
A assimilação (é bom repetir a palavra, isso ajuda a lembrar) é a primeira etapa do processo de memorização. Inicialmente, as imagens, os diálogos, movimentos, cheiros etc. são captados pelos sentidos.
Há um rearranjo no circuito cerebral, uma alteração na taxa de disparos químicos entre os neurônios –– as células que fazem a comunicação de dados no cérebro. Essa é a memória de curto prazo, que você usa rapidamente e esquece em seguida. Exemplo disso são os números de telefone, que vão para o espaço assim que você acaba de discá-los. Para que você possa acionar um dado uma ou duas semanas depois de tê-lo captado, é preciso convertê-lo em memória de longo prazo. Esse trabalho fica a cargo do hipocampo (veja o infográfico na página XX). É ele que entra em ação quando você decide quais as frases, os rostos e os números que devem ser arquivados para uso futuro. O hipocampo envia os dados para diferentes locais do córtex cerebral. Lá ocorre uma alteração química, dessa vez mais profunda, que fortalece as conversas entre as células da massa cinzenta. Quanto mais extensa e bem enraizada for a rede de neurônios, mais fácil será o acesso ao escaninho depois. “Mas, se você lida com a informação de maneira superficial –– surfando como um possesso pela Internet, por exemplo ––, não vai conseguir reter nada”, diz a psicóloga Cândida Camargo, do Hospital das Clínicas de São Paulo.
Assim que as cenas, os sons, os cheiros etc. são integrados aos circuitos do cérebro, o hipocampo descansa e entra em cena o lobo frontal, estrutura responsável pelo processo de recordação. É ele que traz à tona todas as informações que foram devidamente estocadas. “O lobo frontal coordena as diversas memórias e é a parte do cérebro que o ser humano tem mais desenvolvida em relação aos animais”, diz o psicólogo Orlando Bueno, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). No lobo frontal, que é tão complexo quanto frágil, a memória de curto prazo e a de longo prazo se completam para formar aquilo que chamamos de raciocínio. Esse processo de recuperação de dados é o que falhou no cérebro do presidente Fernando Henrique Cardoso quando, há alguns dias, na inauguração de uma fábrica da General Motors elogiou, por engano, a Ford – arquiinimiga da GM.
Além do excesso de informações, a falta de memória pode ser provocada também pela depressão, pela ansiedade e pelo estresse. Uma pessoa com tendência ao baixo-astral, por exemplo, acaba se preocupando mais com o que a está aborrecendo do que com os outros aspectos da vida. Um ansioso tem muita dificuldade para se deter por muito tempo no mesmo assunto. O estresse, além de atrapalhar a concentração, pode interferir de outras maneiras. Suspeita-se que ele encolha o hipocampo e libere hormônios que danificam as moléculas transportadoras de energia, deixando o cérebro sem força suficiente para operar. Sem contar que existe um parentesco estreito entre o estresse e a síndrome da fadiga da informação. “Uma das principais causas da tensão é o excesso de conteúdo. Em qualquer função de chefia, a informação é tanta que o sujeito acaba esgotado. É quando você acorda à noite pensando em trabalho”, diz o neurologista Iván Izquierdo, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e um dos cientistas brasileiros mais prestigiados fora do país.
Os brancos de memória motivaram e motivam muitas experiências. No ano passado, cientistas da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, começaram a desenvolver a mais promissora das drogas destinadas a ajudar a memória. Depois de alterar o código genético de alguns ratinhos, eles conseguiram elevar a quantidade de receptores de NMDA (um tipo de neurotransmissor, a substância responsável pela comunicação entre os neurônios). Quando esses receptores são repetidamente acionados, ocorrem reações químicas que produzem uma espécie de ponte entre os neurônios e ajudam a fixar a memória. Calcula-se que daqui a oito ou dez anos já esteja disponível no mercado uma droga inspirada nesses estudos. Ela será útil para pessoas que sofrem de doenças degenerativas do cérebro, como as diversas demências e o Alzheimer, que danificam os neurônios. Mas o mais interessante é que, segundo o neurologista Joseph Tsien, diretor da experiência, ela também será útil para pessoas saudáveis que experimentam leves esquecimentos.
Há outras novidades no horizonte. Além de estimular a comunicação entre os neurônios, os novos experimentos buscam induzir, com segurança, sua multiplicação. E isso é algo extremamente recente no mundo da ciência. Até dois anos atrás, era tido como certo que neurônios não se reproduziam. Quando um morria, não era substituído. Agora, está comprovado que a memória não é formada somente pelos neurônios que acompanham a pessoa desde o nascimento. “Mesmo na idade adulta é possível contar com uma reserva de novos neurônios”, diz o neurologista Paulo Bertolucci, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Eles surgem a partir de células primordiais (ou células-tronco), que existem em todo o sistema nervoso e podem se especializar em atuar no interior do hipocampo. O desafio do momento é conseguir aumentar a produção dessas novas células cerebrais. “Supondo que possamos determinar os genes que ordenam essa multiplicação, seria só mudar essa chave”, diz. Algo que, de acordo com Bertolucci, só vai acontecer daqui a muitos anos. De todo modo, a possibilidade de aportar novos neurônios é uma ótima notícia para cérebros cansados de guerra, que já estão na situação de esquecer mais do que lembrar.
Claro, há riscos envolvidos. “O cérebro é o resultado de muitos anos de evolução do homem. Qualquer mudança artificialmente induzida poderia alterar esse equilíbrio”, diz Gilberto Xavier, neurofisiologista da USP. “Um crescimento dos receptores NMDA poderia levar a uma maior propensão à epilepsia, por exemplo.” É quase um curto-circuito. O sucesso da multiplicação dos neurônios depende basicamente de conseguir organizá-los. Do contrário, um crescimento desordenado poderia até virar um tumor.
Enquanto as pesquisas caminham, quem sofre com a perda de memória já achou alguns paliativos na farmácia. A droga mais popular é um medicamento fitoterápico de nome esquisito: o ginkgo biloba. O ginkgo é de uma família antiqüíssima de plantas, anterior até aos dinossauros. Para começar, ele deixa o sangue menos denso, fazendo-o correr mais rápido pelos vasos e levar mais energia e oxigênio para os neurônios.
Além disso, o ginkgo degrada alguns inimigos do cérebro, como a enzima MAO, que atrapalha as comunicações cerebrais, e os radicais livres, que viajam pelo corpo todo depredando e envelhecendo os tecidos.
Em uma pesquisa da Unifesp feita este ano, 23 sexagenários –– todos saudáveis –– tomaram uma cápsula de ginkgo por dia durante seis meses e se submeteram a vários testes. Um deles consistia em repetir, em uma prancha com nove quadradinhos, a seqüência de posições demonstrada. Antes de usarem o remédio, conseguiam repetir em média 3,4 posições. Depois, foram capazes de acertar 5,4. “Eles demostraram uma melhora de memória, de atenção e de aprendizado”, diz a psicóloga Ruth Ferreira dos Santos, responsável pela pesquisa. Mas o ginkgo tem suas limitações. Ao deixar o sangue mais diluído, o poder de cicatrização do indivíduo diminui e podem surgir sangramento internos.
Na falta de medicamentos totalmente confiáveis, a prática de exercícios físicos aeróbicos (levantar pesos, atividade anaeróbica, não ajuda em nada) aparece como um dos meios mais garantidos de manter uma boa memória. “Eles ativam a circulação do sangue, reduzem o estresse e a ansiedade”, diz o professor de Educação Física Marco Túlio de Mello, da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais. As atividades em grupo também aprimoram a coordenação motora, que pode ser entendida como a memória que usamos para movimentar o nosso corpo.
Uma dieta balanceada, com refeições na hora certa, também contribui. “Quem acorda de manhã, toma uma xícara de café e sai para a rua corre o risco de ter uma memória menos ativa até a hora do almoço”, diz Orlando Bueno, da Unifesp. É que a energia necessária ao bom funcionamento do cérebro chega por meio dos alimentos. Acredite ou não, o próprio ato de mastigar, por si só, ajuda. Em uma pesquisa realizada este ano com ratos de laboratório, cientistas da Universidade de Gifu, no Japão, descobriram que o movimento das mandíbulas conserva as lembranças por mais tempo. Não se sabe ainda como isso acontece, mas se especula que ele reduza o estresse e aumente a irrigação do cérebro.
Há também exercícios mentais que podem estimular a memória. Um deles é acrescentar outros significados ao que você quer lembrar –– uma forma simples de fortalecer as conexões entre os neurônios. Todo bom professor de cursinho pré-vestibular sabe que isso funciona. “Não dá mais para passar conhecimento de uma maneira tradicional. A gente tem que usar piada, contar histórias, músicas e tudo o mais para que os estudantes consigam guardar o conteúdo das aulas”, diz Paulo Figueiredo, professor de Biologia do Curso Objetivo, em Lavras, Minas Gerais, que, aliás, está lançando o seu segundo CD com letras de biologia. O... humm, como é mesmo o nome dele?, ah, é mesmo, hipocampo terá seu nome mais facilmente gravado depois que você souber que ele deriva de uma palavra latina que significa cavalo-marinho. O nome é esse porque o formato do hipocampo lembra o do bicho.
Também é recomendável que você assuma o comando da massa de informações com que lida. Como? Não deixando que ela controle você. “Determine quando você está mais disponível a receber novos dados e tente limitar a absorção de conhecimentos novos a horas específicas”, diz Cynthia Green (aquela médica do Mount Sinai, em Nova York, lembra-se?). A atarefada Fátima (consegue lembrar quem é?) aprendeu a lidar com isso e hoje desliga o celular quando não está trabalhando.
Outra dica: não deixe toda a responsabilidade de lembrar para os seus pobres neurônios. Alimente uma espécie de memória paralela. Liste as coisas que você tem a fazer. Use muito a agenda. O gerente de treinamento da Johnson & Johnson, Roberto Zardo, 45 anos, recebe uma média de cinqüenta e-mails por dia, assina dois jornais, três revistas e navega todo dia na rede. “A entrada de informação é brutal”, diz. Para resolver a questão, decidiu se aliar à tecnologia. Sua agenda eletrônica guarda 706 números de telefone e 467 datas de aniversário. É mais de um parabéns por dia. O pesquisador Jacob também tem seus truques.
O primeiro é anotar praticamente tudo. Ele transforma em papeizinhos de recado todas as informações que vê ou ouve. Dá a elas um título (com indicações como “recomendo”, “preciso”) e depois passa para o computador, em que são organizadas em pastas de acordo com uma hierarquia de assuntos. “Eu não me lembro da informação, mas sim de onde ela está”, diz. Seus dados, compromissos, endereços e telefones se encontram todos em um disco rígido que ele carrega para todo lugar que vai e acopla diversos computadores. Até mesmo as conversas telefônicas podem ser incluídas nesse arquivo, pois ele grava cerca de vinte chamadas por dia. O recado é um só: tente liberar a cuca de tudo que puder ser armazenado em outro lugar.
Nas livrarias, existem vários livros cheios de promessas. Memória Turbinada, Como Ter uma Memória Superpoderosa. Coisas do tipo. Todos trazem exercícios que buscam ajudar a fixar os arquivos do passado. Alguns ensinam a construir associações tão infalíveis quanto estranhas. Considere, por exemplo, a seguinte frase: “Cavalo-marinho não é lobo mau.” Gravando-a, você poderá lembrar-se com mais facilidade de que tanto o hipocampo (cavalo-marinho) quanto o lobo frontal (lobo mau) estão relacionados ao armazenamento e à recuperação de informações, nessa ordem.
Bem, mesmo que você não aproveite tanto as dicas dos livros, saiba que o simples fato de ler já é um bom exercício para a memória. Ao ligar os novos conhecimentos ao que já sabe, você promove um caloroso diálogo entre seus neurônios, o que é fundamental para a construção das lembranças. Com tudo isso, temos certeza de que até os mínimos detalhes desta matéria ficarão para sempre na sua mente. Você vai se lembrar de que o ginkgo tem forma de cavalo-marinho, que o hipocampo pode se multiplicar e que os neurônios são vegetais que já existiam na época dos dinossauros.
Sinta o mundo à sua volta
Ou esqueça. Não adianta tentar se recordar do que você não gravou direito
1. Aquisição
Preste atenção. O primeiro passo é ver, cheirar, escutar, saborear ou tocar. Você só vai poder se lembrar de algo se isso for bem captado pelos sentidos. Ansiosos, deprimidos, estressados e cansados têm dificuldade para manter a concentração e acabam deixando passar muita coisa.
2. Armazenamento
Para guardar para sempre o que você aprendeu, seu cérebro precisa processar as informações no hipocampo. Ele seleciona os dados que podem ser expressos por meio de palavras e determina quais devem ser armazenadas no córtex. Doenças como o mal de Alzheimer e o estresse atacam e comprometem essa estrutura.
3. Recuperação
Trata-se do ato de se lembrar, quando você vasculha sua massa cinzenta à procura das informações espalhadas no córtex. Uma das estruturas que fazem esse serviço é o lobo frontal, que acaba ficando mais fraquinho com a idade.
Rato com memória de elefante
A genética e o aprendizado explicam as diferenças entre as pessoas
Você se lembra mais facilmente de cheiros, de imagens ou de situações? Cada um tem o seu modo particular de recordar. “A memória é metade determinada pelos seus genes e metade pelo que você fez durante a vida”, diz Gilberto Xavier, da USP. Assim, se durante sua infância você desenvolveu mais o seu ouvido, escutando música, terá a região responsável pela audição mais apurada.
Em outros casos, pode-se arriscar uma explicação genética. João Gordo, 36 anos, vocalista da banda Ratos de Porão, consegue se recordar da sua primeira festa de aniversário. “Lembro-me do meu avô e da muvuca toda”, afirma. Ele também se recorda da programação da televisão e de todos os nomes dos personagens de desenho animado e dos seriados. Dos Herculóides ao violento Telecatch, um programa de luta livre. A sua capacidade de guardar na memória, segundo o próprio, vai além. “Tenho 2 000 CDs e não encontro problema nenhum de achar uma música no meio deles.”
Outro caso notável é o do crítico carioca de cinema Sérgio Leemann. Aos 14 anos ele ganhou um livro com a ficha técnica de 2 000 filmes. Decorou todos. Ele é programador de sete canais de uma rede de televisão a cabo e consegue se lembrar de detalhes de quase todos os filmes que passam pelas suas mãos e pelos seus olhos. A sua memória guarda as principais informações de três revistas, quatro jornais, onze páginas da internet e oitenta e-mails que lê todo dia, enquanto planeja todos os filmes dos próximos três anos. Tudo isso sem esquecer os compromissos nem perder a chave do carro. “Sempre tive facilidade para me lembrar das coisas”, afirma.
É tudo mentira?
Por mais sincero que você seja, é bom saber que nem tudo o que traz consigo é 100% verdadeiro
Você confia nas suas memórias de infância? Pois é melhor não ter tanta certeza. Elas podem estar cheias de coisas colocadas lá muito tempo depois de terem acontecido. São as memórias falsas. "Isso acontece quando você se lembra de alguma coisa específica, mas não do todo", diz o psicólogo Daniel Schacter, da Universidade Harvard, nos Estados Unidos. "Aí, na hora de reconstruir a cena, você pode usar inconscientemente a imaginação para preencher as lacunas."
Quando levadas a sério, as memórias falsas se tornam preocupantes. "Elas são a principal causa de prisões injustas", diz Schacter. Elas podem estar por trás de crimes polêmicos e relatos de seqüestros por extraterrestres. Em 1994, as manchetes dos jornais estamparam o caso de James Ingram, um policial que chegou a ser condenado a vinte anos de prisão por ter abusado sexualmente de suas duas filhas. O drama começou quando uma senhora de 60 anos anunciou numa igreja que alguém ali havia sido violentado quando criança. Uma das filhas de Ingram começou a chorar e disse que o pai a molestava. Durante semanas as duas irmãs revelaram detalhes terríveis sobre rituais satânicos e sessões de estupro cometidas pelo pai, que admitiu as atrocidades. Mais tarde, especialistas provaram que as histórias eram incoerentes. Ingram aceitou as acusações para agradar os policiais e psicólogos, ávidos por informações chocantes. “É aconselhável buscar relatos de outras pessoas sobre o passado para ter certeza de que ele realmente existiu”, diz Gilberto Xavier, da USP.
No filme Blade Runner, a bela andróide Rachael (Sean Young) recebe um implante com lembranças de outra pessoa. E se desespera ao saber que nenhuma das suas recordações é real, que nada daquilo aconteceu de fato com ela. A memória permitia-lhe acreditar que havia tido uma infância e que era tão humana quanto eu e você. Aliás, você tem mesmo certeza de que viveu tudo isso que está na sua mente?
quarta-feira, dezembro 21, 2011
Maia defende poder de investigação para CNJ
O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), defendeu que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tenha poder de investigação, mas ressaltou ser preciso regulamentar qual a amplitude desse poder. "A investigação deve ser uma prerrogativa do CNJ. Ele está ali para regulamentar as ações do Judiciário. O nível e a forma como isso se deve dar talvez precise ainda de um regramento específico", disse. Maia afirmou que o ideal é determinar por lei as atribuições de instituições como o CNJ e destacou que o órgão precisa ser valorizado.
terça-feira, dezembro 20, 2011
AMIGO DA ASSOCIAÇÃO
Neste mês de dezembro de 2011, tive a honra de ser convidado para receber o troféu AMIGO DA ASSOCIAÇÃO DE CABOS E SOLDADOS DA BRIGADA MILITAR. A solenidade ocorreu na Sede da Associação em Pelotas. Isso devido ao fruto de muito trabalho e de laços de amizades que são construidos com muita dedicação e comprometimento com o serviço público e acima de tudo com mútuo repeito e valorização ao ser humano.
Obrigado meus amigos, esse troféu vai também para todos os meus colegas, amigos e colaboradores da SUSEPE pois sem eles...
OS LÍDERES DO FUTURO
Quem serão os líderes de 2030?
Os líderes do futuro precisarão de apoio para se adaptar a uma série de mudanças organizacionais que terão implicações sociais, políticas e econômicas
No ano em que atingimos sete bilhões de habitantes no planeta Terra podemos analisar algumas megatendências (processos transformacionais de longo prazo, numa escala global, com um escopo amplo e um impacto dramático) que deverão impactar a humanidade nos próximos anos, especialmente, em um Mundo onde ainda há muita fartura em alguns países e muita miséria em outros.
Alguns dados da ONU apontam que, em 2050, teremos dois bilhões a mais de habitantes no planeta. Este número trará impactos não só econômicos, mas também sociais e políticos. Como, por exemplo, aumentar em até 70% a produção de alimentos no Mundo, sem interferir no meio ambiente.
Como especialistas no desenvolvimento das melhores práticas no desenvolvimento de líderes, o Hay Group associou-se a Consultoria Z-Punkt, uma empresa especializada em previsões, baseada em Cologne, na Alemanha, com o objetivo de identificar as megatendências que terão maior impacto nas organizações e nas lideranças ao longo da próxima década. A análise de megatendências considerou o contexto global atual e projetado para os próximos 20 anos.
Mas, especificamente, a meta principal da pesquisa era entender como essas megatendências iriam afetar o trabalho e as práticas de liderança em três níveis diferentes: ambiente corporativo, organização, pessoas e equipes.Desta forma, foram identificadas seis megatendências que terão maior impacto para a liderança:
1. Globalização: Principais desafios – demandas cognitivas e estratégias/agilidade;
2. Mudança no clima e impacto ambiental: Principais desafios – raciocínio estratégico e conceitual (equilíbrio entre as demandas conflitantes do sucesso financeiro, a responsabilidade social e a custódia ambiental) - / impulsionar mudanças;
3. Individualismo e pluralismo de valor: Principais desafios – criação de lealdade/estrutura plana e flexível;
4. Estilo de vida digital: Principais desafios: Divisão indefinida entre a vida pública e privada, mudança no poder, maiores demandas de abertura, transparência, integridade, ruptura entre gerações;
5. Mudança demográfica: Principais desafios – criação de espaços virtuais de trabalho que sejam, ao mesmo tempo, apropriados para as atividades laborais e capazes de manter a conexão entre as pessoas;
6. Convergência de tecnologia: Principais desafios – Garantir conexão tecnológica entre as pessoas em tempo real e, ao mesmo tempo, com alto nível de "conexão emocional".
Os líderes do futuro precisarão de apoio para se adaptar a uma série de mudanças organizacionais que terão implicações sociais, políticas e econômicas. Os comportamentos mais relevantes neste processo envolverão resiliência, flexibilidade, inteligência emocional e social e, principalmente, um processo de auto- reflexão que seja capaz de provocar a mudança de comportamentos.
segunda-feira, novembro 21, 2011
INICIATIVAS POSITIVAS!!
Missão gaúcha liderada pelo vice-governador conhece sistemas de controle de acidentes
Autoridades apresentaram resultados das ações de combate à violência no trânsito
Autoridades apresentaram resultados das ações de combate à violência no trânsito
A comitiva liderada pelo vice-governador Beto Grill encerra nesta quarta-feira (16), na França, a missão gaúcha pela Europa. Em Paris, o grupo visita um centro técnico de veículos. Antes, na Alemanha, eles conheceram projetos de energias renováveis e trocaram informações com empresários alemães a fim de buscar investimentos para o RS.
Na Espanha e na Franca, a comitiva integrada pelo presidente do Detran, Alessandro Barcellos, e demais diretores do órgão, conheceu os sistemas de controle de acidentes e os índices de mortalidade no trânsito. A França é um dos países da comunidade europeia que conseguiu os melhores resultados.
Para o vice-governador e coordenador do Comitê Estadual de Seguranca no Trânsito, Beto Grill, as mudancas que estão sendo implantadas no Estado estão sendo bem feitas. "Comecamos bem nosso roteiro pela Espanha e França, dois países que são referência no trabalho que fizeram para reduzir o número de mortes no trânsito. Constatamos que estamos no caminho certo".
Os aspectos mais enfatizados no trabalho desenvolvido pelos franceses são o combate à alcoolemia e o controle de velocidade. A concentracao do número de acidentes com mortes por uso de álcool acontece nos finais de semana, especialmente à noite. A maioria das vitimas fatais são os condutores alcoolizados (69,8%), apesar do controle rigoroso e das penalidades aplicadas.
As iniciativas de prevenção ao uso do álcool ao volante são a sensibilização pública dos efeitos da embriaguez ao volante, a sensibilização dos jovens ao sair das baladas e o estímulo ao auto controle. O presidente do Detran, Alessandro Barcellos, destacou o alto nível técnico do trabalho realizado pelos franceses. "Verificamos uma qualidade técnica importante que orienta todas as ações, sejam na área técnica como na inspeção veicular. Tudo isto em defesa da vida".
ARTIGO I DA SEMANA - TRÂNSITO
Passeio de final de semana X Trânsito
Meus caros leitores. Neste final de semana que passou, peguei a minha família, subimos em nosso “flamejante” Fox preto, e fomos rumo a serra gaúcha. Um dia lindo para quem quisesse fazer um passeio, ensolarado, com poucas nuvens no céu em que o azul predominava temperatura agradabilíssima e com todas as prerrogativas necessárias se realizar um excelente passeio. Via em minha frente, na estrada, diversos caminhões ou carretas, carregadas, pesadas, que mal mexiam suas rodas, pessoas solitária, longe de suas famílias, suando no sentido literal da palavra, para levar o pão de cada dia para casa. No entanto, na descida da serra, quando já estávamos, eu e minha família, retornando de nosso inesquecível e, conseguintemente maravilhoso passeio, um caminhão tipo boiadeiro, branco, puxando para marrom em virtude da sujeira, vazio, apenas com o motorista, se dá para chamar de motorista, descia a estrada íngreme da serra gaúcha num ritmo frenético, fazendo ultrapassagens de apavorar até os menos assustados, não respeitava pardais e tampouco o limite de velocidade imposto pelas placas de sinalização e pela estrada com curvas fechadas e acentuadas, a qual imprime a todos os motoristas uma velocidade reduzida, com extrema atenção e cautela. De muito longe dava para se enxergar os despenhadeiros que o fim era impossível visualizar até mesmo com aparelhos especiais, haja vista a alta altitude e também a mata cerrada e, com tudo isso, o tal caminhão boiadeiro seguia seu ritmo alucinante e vertiginoso de descida, vencendo, a muito custo, as infinitas e perigosas curvas, não com a perícia, mas tão somente com a sorte que naquele momento estava tendo. O que eu fiz? Deixei-o seguir seu caminho, torcendo e rezando para que não fizesse nada de ruim a si e a outras pessoas inocentes. Após alguns quilômetros rodados, quando a descida terminou, eu e outros tantos carros que o tal caminhão ultrapassou desesperadamente numa velocidade de dar inveja a qualquer suicida, o alcançamos e o ultrapassamos, pasmem, ainda estava inteiro com a sorte do bom Deus! Ufa!
È meus amigos, desta vez o tal caminhão com o tal “motorista” mesmo negligentemente se safou, mas arriscou a sua vida e de todos que na mesma rodovia trafegavam, mas até quando?
Fato real ocorrido na RS 122, entre os quilômetros 50 a 40, aproximadamente às 14h30min horas do dia 20 de novembro de 2011.
Ângelo Carneiro.
segunda-feira, novembro 14, 2011
sábado, novembro 12, 2011
domingo, outubro 16, 2011
CIÊNCIA PARTE l
GALAPAGOS (3) Ilhas que mudaram o mundo - Parte 1 de 4
Sinopse: O lugar que inspirou a teoria da evolução de Darwin. As ilhas Galapagos são um laboratório vivo, um cinturão geológico que gerou e viu morrer inúmeras espécies de plantas e animais. As ilhas ocidentais ascendem no mar dando mais chances a vida enquanto as ilhas orientais afundam garantindo a morte de vários seres e plantas. Entre os dois existem as ilhas centrais, fertéis e imponentes elas dão abrigo a um sem número de seres vivos. Em nenhum outro lugar na terra encontramos o ciclo da vida e da morte tão aparente quanto aqui. Veja os ciclos se desdobrando perante seu olhos nesta fantástica filmagem feita em alta definição HD pela BBC e o National Geographic Channel.O filme é dividido em três episódios: Nascido do Fogo, As Ilhas que mudaram o mundo e A força das mudanças.Quem curte um bom documentário não pode deixar de assistir esse.
Elenco:
Narrado por : Tilda Swinton
Ficha Técnica:
Ano de lançamento: 2006(Inglaterra)
Titulo Original: BBC - Galápagos: The Islands That Changed the World
Duração: 50 min. por episódio.
Idioma: Inglês
Legendas: PT-BR
sábado, outubro 15, 2011
POLÍTICA
Dilma garante metrô na Capital e diz que volta em breve para anunciar ponte do Guaíba
"Transporte de massa é a grande solução para o transporte urbano", disse a presidente
Ao anunciar a sonhada construção do metrô na Capital, a presidente Dilma Rousseff garantiu que outro pedido dos porto-alegrenses será atendido em breve: a nova ponte sobre o Rio Guaíba. Segundo a presidente, o governo federal realiza estudos sobre a viabilidade da estrutura.
— A forma, a modelagem e as condições desta construção, nós estamos concluindo, mas, proximamente, eu voltarei aqui para anunciar a ponte — disse.
O anúncio, que ocorreu no Palácio Piratini, integra a apresentação de investimentos do PAC Mobilidade Urbana Grandes Cidades para Porto Alegre. Segundo a presidente, dos R$ 2,4 bilhões do custo do metrô, o governo federal vai colocar R$ 1 bilhão a fundo perdido (R$ 600 milhões abaixo do previsto) e oferecerá até R$ 750 milhões em financiamento.
Ainda sobre o metrô, a presidente ressaltou que é necessário promover união para que a obra seja concluída dentro dos prazos previstos.
— É impossível fazer metrô sem que a gente tenha uma cooperação republicana entre governo federal, governo do Estado e, sobretudo, governo municipal — disse, diante do prefeito José Fortunati e do governador Tarso Genro.
Dilma anunciou, ainda, a construção de oito corredores de ônibus que beneficiarão Esteio, Sapucaia do Sul, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Alvorada, Cachoeirinha, Gravataí e Viamão.
— O transporte de massa é a grande solução para o transporte urbano — disse a presidente.
Para o governador Tarso Genro, ao longo dos últimos meses, Dilma demonstrou que o Rio Grande do Sul tinha escuta no governo. Agora, os frutos estão começando a aparecer. Já o o prefeito Fortunati, ao se manifestar, fez um histórico da luta pelo metrô e destacou que esta data entrará para a história de Porto Alegre.
— Quando o Rio Grande do Sul se une, as coisas acontecem — disse.
MÚSICA NO BLOG
Dia Especial é uma canção do DVD Pouca Vogal Ao Vivo Em Porto Alegre que é o segundo trabalho da dupla Pouca Vogal, formada por Humberto Gessinger, vocalista e baixista dos Engenheiros do Hawaii, e Duca Leindecker, vocalista e guitarrista da banda Cidadão Quem.
Depois das músicas disponibilizadas para download digital no site oficial da dupla, lançadas em setembro de 2008, o Pouca Vogal grava seu primeiro DVD ao vivo, no Teatro do CIEE em Porto Alegre, com os clássicos dos Engenheiros do Hawaii e da Cidadão Quem, além das composições inéditas e antigas da dupla.
O disco foi gravado de maneira independente, o que acarretou um intervalo de nove meses entre a gravação e seu lançamento, previsto para Dezembro de 2009, através da gravadora Som Livre.
Formação
Humberto Gessinger - Violão, Viola Caipira, Piano, Midi Pedalboard, Gaita e Percussão Eletrônica
Duca Leindecker - Violão, Guitarra, Bumbo e Pandeirola
Músicos Convidados
Luciano Leindecker - Contrabaixo e Quince
Orquestra PoA Pops, com regência do Maestro Fernando Cordella e arranjos de Tiago Kreutzer
domingo, outubro 09, 2011
Designer britânico utiliza materiais recicláveis para criar objetos do cotidiano
Mark O’Brien cria instrumentos musicais, máquinas fotográficas e até sapatos sustentáveis
O britânico Mark O’Brien vem apostando em materiais sustentáveis para compor suas produções artísticas. Com muita habilidade manual e paciência, O’Brien é capaz de elaborar objetos criativos feitos a partir de papelão, embalagens de cerveja e outros materiais recicláveis.Graduado em Arte Gráfica pela Leeds Metropolitan University, na Inglaterra, o designer já criou instrumentos musicais como baterias e guitarras. O’Brien também elaborou uma máquina fotográfica e sapatos sustentáveis.
sábado, outubro 08, 2011
ADMINISTRAÇÃO
Cinco empresas brasileiras estão entre as marcas mais engajadas no Facebook
A empresa brasileira melhor posicionada é a L'Oréal Paris Brasil, com 1 milhão de fãs`
“A geração Y espera resultados imediatos e apresenta uma necessidade de crescimento no curto prazo maior do que a da geração X. Por essa razão, esse ritmo de trabalho se adequa ao perfil deles”, diz Daniela.
A empresa brasileira melhor posicionada é a L'Oréal Paris Brasil, com 1 milhão de fãs`
O site All Facebook divulgou um levantamento da Fangager com as 100 marcas que possuem os fãs mais engajados no Facebook. No topo do ranking aparece a Sony Ericsson, que tem 5,7 milhões de pessoas atreladas à sua fan page, das quais 105,2 mil são ativas.
O top 5 é completado por Walmart (9,2 milhões de fãs; 99,7 mil ativos), Red Bull (22,3 mi e 85,4 mil), Disney (28,5 mi e 83,8 mil) e Pepsi (5,8 mi e 79,1 mil).
Cinco marcas brasileiras estão presentes na lista, sendo que a melhor posicionada é a L'Oréal Paris Brasil, que aparece em sétimo lugar com 1 milhão de fãs, dos quais são 72,8 ativos.
Também aparecem TIM, na 25ª posição com 579,2 mil fãs (12,6 mil ativos); Itaú, na 35ª (81,8 mil fãs, 6,9 mil ativos); Bradesco, na 69ª (8,3 mil e 437); e Petrobras, na última posição com 2,8 mil fãs, mas nenhum ativo.
Conheça as áreas mais estressantes para se trabalhar
Profissionais que desejam crescer nas organizações apostam em uma jornada de trabalho frenética e exaustiva para obter resultados
A possibilidade de um rápido crescimento dentro das organizações têm motivado cada vez mais profissionais a investirem em uma jornada de trabalho mais frenética e exaustiva. As metas, prazos e a excelência dos serviços passaram a ser essenciais para garantir não apenas o sucesso profissional, mas também uma carteira de clientes satisfeitos.
Hoje, por exemplo, não é raro encontrar executivos que, apesar do ritmo acelerado, realmente não se importem de trabalhar em segmentos reconhecidamente estressantes. Contudo, tal preferência se deve a um bom motivo: o perfil de cada profissional.
Na opinião da gerente da Divisão de Engenharia da Robert Half, Daniela Ribeiro, por exemplo, alguns colaboradores são atraídos para tais profissões justamente por seu perfil pessoal. “Existem executivos que não se adequam a trabalhos convencionais. Eles desejam um ritmo acelerado e gostam da correria. Tratam-se de pessoas dinâmicas, normalmente movidas por metas”, explica.
Geração Y
Quem conhece muito bem essa rotina de trabalho são os profissionais da geração Y. Ou seja, aqueles nascidos entre 1978 e 1999.
Acostumados com um ritmo de trabalho mais acelerado, os jovens de tal geração costumam ser ansiosos por natureza e têm pressa de subir na carreira. Para eles, as metas e o sistema de meritocracia adotado por algumas empresas não costumam ser um problema, mas sim uma solução para garantir o sucesso profissional.
“A geração Y espera resultados imediatos e apresenta uma necessidade de crescimento no curto prazo maior do que a da geração X. Por essa razão, esse ritmo de trabalho se adequa ao perfil deles”, diz Daniela.
As mais estressantes
Entre as áreas mais estressantes para se trabalhar que encontram-se em alta no mercado, a de auditoria, a financeira e a comercial costumam ter mais destaque. “Esses segmentos trabalham em cima de metas e resultados. Fazem parte deles, principalmente, os prestadores de serviços em geral”, informa Daniela. A relação completa das áreas apuradas encontra-se na tabela à seguir:
Conheça as áreas mais estressantes
Auditoria
Financeira
Comercial
Tecnologia da Informação
Comunicação
Saúde
Acadêmica
Fonte: Robert Half e Veris Faculdade
Outro exemplo dado pela gerente diz respeito às companhias que atuam com Private Equity - atividade financeira realizada por instituições para desenvolver e alavancar empresas. “As pessoas que trabalham em organizações com esse perfil de negócios estão sujeitas a cobranças muito intensas. Como os objetivos são agressivos, eles [os profissionais] são pressionados para alcançar tais metas em troca de bonificações salariais”, explica Daniela.
Fazem parte de tal lista, ainda, outras áreas como a de TI (Tecnologia da Informação) e a de comunicação, segundo informa o professor do curso de Gestão em Recursos Humanos da Veris Faculdade, Cristiano Luiz Rosa. “Os profissionais de TI, por exemplo, costumam ser mais introvertidos e apresentam dificuldade de verbalizar quando estão atravessando picos de estresse”, diz.
INFORMÁTICA
Novo Facebook: a importância para os comerciantes locais
O criador do Facebook Mark Zuckerberg e sua criatura: novidades à frente (Foto: Divulgação)Com o GraphRank, o Facebook vai priorizar as mensagens que causem maior interação, como comentários, por exemplo. O novo feed vai selecionar as notícias que mais interessam ao usuário e colocá-las no topo do mural. Mark Tonkelowitz, gerente de engenharia do Facebook já fala em “jornal pessoal”. Nesse caso, o mural seria a primeira página e as marcas que desenvolverem mais contato com os usuários vão sair na frente. Pequenos negócios podem começar a preparar estratégias, com abordagens que gerem interesse no usuário e, assim, conseguir visibilidade.
A maioria dos esforços de marketing no Facebook está voltada para conseguir fãs, através do feed de notícias. Além disso, é muito mais relevante para um internauta se envolver em comentários e posts referentes à sua localidade, do que a multinacionais, por exemplo.
saiba mais
Facebook tem mais usuários hoje do que a Internet tinha em 2004Funcionário do McDonald's é sentenciado à prisão perpétua por usar Facebook para assassinar jovemA maior relevância faz crescer a possibilidade de envolvimento. No caso dos comerciantes e empresários locais, este é o maior ponto do novo conceito do Facebook: deixar usuários mais envolvidos com empresas de sua região.
O novo feed de notícias; o menu “novidades”, que mostra, em tempo real, as atualizações dos amigos e a nova timeline, responsável por apresentar uma síntese de toda a vida do dono do perfil, deixarão os 800 milhões de usuários do Facebook cada vez mais ‘presos’ e ligados a tudo o que for postado na rede.
Se souberem treinar suas equipes de comunicação, essa será uma oportunidade legítima para os empresários locais estabelecerem um contato mais intenso com seu público.
Steve Jobs teria pensado nos próximos lançamentos da Apple visando o futuro da empresa
Steve Jobs (Foto: Divulgação)Mesmo enfermo e lutando para viver, Steve Jobs estaria pensando em novos produtos para a Apple. Sua intenção, mesmo confrontado com a morte no curto prazo, era construir um futuro sólido para a marca que ajudou a criar.
Jobs teria, mesmo severamente debilitado pelo câncer, trabalhado no desenvolvimento destes novos produtos por mais de um ano. Não foram revelados detalhes sobre o que seriam os produtos e até que estágio Steve acompanhou seu eventual desenvolvimento. As informações são do jornal inglês Daily Mail.
Nova sede da Apple (Foto: Divulgação)
A princípio, o grosso do trabalho seria voltado para melhorias nos dispositivos que compõe o coração dos ganhos da Apple, como iPods, iPads, iPhones e os MacBooks. Além de novos planos para o serviço iCloud, proposta de armazenamento de arquivos dos usuários na rede, que ainda engatinha e já passou por atrasos.
Também foi revelado que Steve Jobs precisou lutar muito para convencer acionistas e executivos da Apple sobre o projeto de construção da nova sede da empresa (foto acima). Com um formato extremamente inovador em meio a um enorme jardim, o complexo, que se assemelha muito a um parque, terá capacidade para 12 mil funcionários e que deve ficar pronta em 2015.
A futura sede ficará em Cupertino, perto do atual endereço da Apple. No mesmo lugar funcionou uma divisão da HP onde Steve Jobs trabalhou quando jovem. Com o tempo, ele convenceu a Apple a comprar o terreno quando ele ficasse disponível.
TRÂNSITO
Homem morre após colidir carro contra poste na Capital
Denis Alberto Caetano da Rosa, de 52 anos, teria perdido o controle do veículo que dirigia
Um homem morreu em um acidente na noite desta sexta-feira no bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre.
Conforme a Brigada Militar, Denis Alberto Caetano da Rosa, 52 anos, perdeu o controle do Verona que dirigia e colidiu contra um poste na Rua Marquês do Pombal, quase esquina com a Rua Félix da Cunha, às 22h45min.
Rosa era o único ocupante do veículo. O local foi isolado para o trabalho da perícia.
segunda-feira, outubro 03, 2011
ADMINISTRAÇÃO - a internet no trabalho
Profissionais que usam a internet no trabalho rendem mais, diz pesquisa
Uso de ferramenta de navegação como forma de entretenimento ou descompressão no ambiente de trabalho aumenta o nível de produtividade do trabalhador
O uso da internet no ambiente de trabalho para fins pessoais pode aumentar a produtividade do trabalhador. A informação foi divulgada na terça-feira (27) pela Trabalhando.com Brasil, que consultou a opinião de 478 profissionais de todo o País.
Para realizar o estudo, a empresa se inspirou em uma outra avaliação elaborada pela Universidade de Melbourne, na Austrália. Na ocasião, os estudiosos em questão constataram que o uso da internet no ambiente profissional como forma de entretenimento ou descompressão foi capaz de aumentar em até 10% o nível de concentração e a produtividade dos trabalhadores avaliados.
“Quando a empresa demonstra preocupação com o que os colaboradores precisam, eles se sentem valorizados e até mais motivados, e essa atitude pode até aumentar a produtividade dos profissionais”, diz o diretor-geral da Trabalhando.com Brasil, Renato Grinberg.
O estudo
Durante o levantamento, a Trabalhando.com Brasil mensurou o número de adeptos da internet no ambiente de trabalho. De acordo com a pesquisa, do total de entrevistados, 51% admitiram que utilizam ou utilizariam a internet da empresa para fins pessoais, enquanto que 38% informaram utilizá-la somente às vezes.
Outro dado apontado foi que 9% afirmaram passar o tempo todo navegando na rede e apenas 5% disseram que fariam a mesma coisa se não houvessem restrições da empresa para tal.
Sem abusos
Para evitar abusos, algumas recomendações se fazem necessárias e são sempre apropriadas. Na opinião de Grinberg, por exemplo, as empresas deveriam conciliar as necessidades dos funcionários aos interesses da organização. “Liberar completamente o uso da internet ou estabelecer regras para tal dependerá da política da empresa. O importante é que, se de alguma forma o uso for permitido, a instituição incentive seus funcionários a fazê-lo de maneira produtiva e não abusiva”, aconselha.
E nesse caso, o bom senso manda. Por isso, o ideal é que o profissional tenha sempre em mente algumas regrinhas básicas para evitar qualquer tipo de situação embaraçosa:
■Baixar arquivos? Nem pensar! - a primeira delas, por exemplo, diz respeito ao uso da banda larga. “O trabalhador deve evitar a utilização de uma banda maior do que a que lhe for concedida”, informa Grinberg. Por esta razão, dê adeus aos vídeos, músicas e demais arquivos 'pesados', ao menos na empresa. Lembre-se de que está no local de trabalho e esse tipo de ação pode ser mal interpretado pelos seus superiores.
■E-mail corporativo não é pessoal – utilize a ferramenta apenas para fins profissionais e deixe para enviar as fofocas e reclamações que julgar procedentes de seu e-mail pessoal, preferencialmente da sua casa.
■Mensagens instantâneas – aprenda a usar o recurso (via MSN, Skype ou Gtalk) de forma moderada e com sabedoria, mesmo quando os envolvidos no bate-papo forem os colegas de trabalho. Limite-se a discutir apenas assuntos profissionais nas mensagens instantâneas e fuja da fofoca.
■Redes sociais? Só com hora marcada! – reserve um tempo e horário pré-determinado para acessar as redes sociais e e-mails pessoais. A recomendação é que tal acesso seja feito durante o horário de almoço. Contudo, se isso não for possível, prefira o início do expediente ou o horário de saída, sendo o mais breve possível.
■Conteúdo limitado – no ambiente de trabalho prefira as informações que possam agregar conteúdo a você e à sua empresa. As demais, para entretenimento, também são permitidas, desde que usadas com bom senso.
sexta-feira, setembro 30, 2011
ROCK IN RIO 2011
Ninguém supera Axl Rose: o mala dos camarins
Exigências de artistas do Rock in Rio vão do cardápio às flores para decoração do espaço, mas ninguém dá tanto trabalho quanto o cantor do Guns N'Roses
Exigências de artistas do Rock in Rio vão do cardápio às flores para decoração do espaço, mas ninguém dá tanto trabalho quanto o cantor do Guns N'Roses
Ingrid Berger é paciente. Precisa ser. Senão, como lidar com as exigências de astros da música que decidem extrapolar suas manias e superstições exatamente no momento em que, talvez ameaçados por outras celebridades, reúnem-se em um mesmo evento? Sim, lidar com egos agigantados é parte da produção de um festival. E o Rock in Rio, atualmente o maior evento de música do mundo, tem afetações e chiliques à altura de suas dimensões – por dia, são esperadas 100 mil pessoas para os shows. Mas nem essa gente toda dá tanto trabalho quanto um único ilustre e afetado participante do Rock in Rio: Axl Rose.
Ingrid, que coordenou os camarins em duas edições do Rock in Rio no Brasil, quatro em Portugal e duas na Espanha, elege o cantor do Guns N’Roses – ou do que sobrou da banda – como o mais difícil de aturar. “Ele é difícil porque muda de humor a todo instante. Se ele estiver feliz o show rola bem, se estiver infeliz causa problemas. Ele já quis subir no palco antes da hora dele. Não estava na vez do Guns N’Roses, mas ele queria que parasse tudo para ele tocar. Aí foi um caos que todos nós tivemos que contornar, até o Roberto Medina”, conta – sem sinais de saudade do episódio.
Conhecida de Axl de outros festivais, Ingrid coleciona histórias de ataques de estrelismo do cantor. “Há três anos, vinte minutos antes de subir no palco ele disse que não subiria porque queria vestir uma calça que tinha esquecido no avião. Sorte que em Lisboa o aeroporto fica a 20 minutos da Cidade do Rock. Entramos no carro, buscamos a calça correndo, ele entrou, cantou uma música e trocou de figurino. São coisas assim que me deixam irritada”, admite.
Quando o assunto é camarim, o líder do Guns N’Roses não é menos, digamos, excêntrico. Para esta edição do festival, ele fez uma lista de exigências de nada menos do que quatro páginas. No cardápio de bebidas há uísque, champanhe francês, uma marca de cerveja tcheca e outra australiana e seis pratos quentes e frios diferentes da banda, para poder escolher na hora.
Mais uma vez será Axl Rose, que se apresenta no próximo domingo, a prova de fogo para os camarins e a produção do Rock in Rio. Até então, o dia mais preocupante era a noite de abertura. O motivo, segundo Ingrid, é a concentração de estrelas: Elton John, Rihanna, Katy Perry, e a não menos exigente Claudia Leitte. O somatório de pedidos de astros que carregam equipes com muitos músicos e dançarinos, dividindo espaço, é um desafio para quem tem que prover a mordomia. Elton e Rihanna, juntos, ocuparam nove camarins. “O primeiro headliner, que é o artista principal da noite, tem direito a quatro camarins mais uma tenda. O segundo headliner ocupará quatro camarins”, explica Ingrid.
“O Elton John não fez pedidos estranhos, mas foi muito específico quanto o tipo de flor que decorará o camarim. A cor da flor, o tamanho, tudo tem que ser seguido à risca. Para comer, pediu apenas uma saladinha e bom vinho tinto francês. Chegou a sugerir algumas marcas que giram em torno de 200 dólares a garrafa”, apenas isso, comenta a produtora, acostumada com as excentricidades das estrelas pop.
Rihanna quis mais. “Ela viaja com uma chef para cuidar da comida dela, mas eu tenho que deixar tudo pronto, separar o franguinho dela, comprar todos os ingredientes específicos. Tenho que fazer uma mesa de maquiagem para ela colocar todos os acessórios que vai trazer, uma cadeira especial para a maquiagem, um espelho especial também”, revela.
A turma do metal também tem suas frescuras. Os integrantes do Motorhead recusaram a cerveja fornecida por patrocinadores do evento e pediram “bebidas fortes”.
Assinar:
Postagens (Atom)