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segunda-feira, novembro 21, 2011

ARTIGO I DA SEMANA - TRÂNSITO

Passeio de final de semana X Trânsito

               Meus caros leitores. Neste final de semana que passou, peguei a minha família, subimos em nosso “flamejante” Fox preto, e fomos rumo a serra gaúcha. Um dia lindo para quem quisesse fazer um passeio, ensolarado, com poucas nuvens no céu em que o azul predominava temperatura agradabilíssima e com todas as prerrogativas necessárias se realizar um excelente passeio. Via em minha frente, na estrada, diversos caminhões ou carretas, carregadas, pesadas, que mal mexiam suas rodas, pessoas solitária, longe de suas famílias, suando no sentido literal da palavra, para levar o pão de cada dia para casa. No entanto, na descida da serra, quando já estávamos, eu e minha família, retornando de nosso inesquecível e, conseguintemente maravilhoso passeio, um caminhão tipo boiadeiro, branco, puxando para marrom em virtude da sujeira, vazio, apenas com o motorista, se dá para chamar de motorista, descia a estrada íngreme da serra gaúcha num ritmo frenético, fazendo ultrapassagens de apavorar até os menos assustados, não respeitava pardais e tampouco o limite de velocidade imposto pelas placas de sinalização e pela estrada com curvas fechadas e acentuadas, a qual imprime a todos os motoristas uma velocidade reduzida, com extrema atenção e cautela. De muito longe dava para se enxergar os despenhadeiros que o fim era impossível visualizar até mesmo com aparelhos especiais, haja vista a alta altitude e também a mata cerrada e, com tudo isso, o tal caminhão boiadeiro seguia seu ritmo alucinante e vertiginoso de descida, vencendo, a muito custo, as infinitas e perigosas curvas, não com a perícia, mas tão somente com a sorte que naquele momento estava tendo. O que eu fiz? Deixei-o seguir seu caminho, torcendo e rezando para que não fizesse nada de ruim a si e a outras pessoas inocentes. Após alguns quilômetros rodados, quando a descida terminou, eu e outros tantos carros que o tal caminhão ultrapassou desesperadamente numa velocidade de dar inveja a qualquer suicida, o alcançamos e o ultrapassamos, pasmem, ainda estava inteiro com a sorte do bom Deus! Ufa!
              È meus amigos, desta vez o tal caminhão com o tal “motorista” mesmo negligentemente se safou, mas arriscou a sua vida e de todos que na mesma rodovia trafegavam, mas até quando?

Fato real ocorrido na RS 122, entre os quilômetros 50 a 40, aproximadamente às 14h30min horas do dia 20 de novembro de 2011.

Ângelo Carneiro.

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